16 de set. de 2017

LENDAS GAÚCHAS

O Negrinho do Pastoreio (Simões Lopes Neto)

1


     Naquele tempo os campos ainda eram abertos, não havia entre eles nem divisas nem cercas: somente nas volteadas se apanhava a gadaria xucra e os veados e as avestruzes corriam sem empecilhos...

     Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias doblas e mais muita prataria; porém era muito cauila e muito mau, muito.

     Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo a um andante; no inverno o fogo da sua casa não fazia brasas; as geadas e o minuano podiam entanguir gente, que a sua porta não se abria; no verão as sombras de seus umbus só abrigavam os cachorros; e ninguém de fora bebia água de suas cacimbas.

     Mas também quando tinha serviço na estância, ninguém vinha de vontade dar-lhe um ajutório; e a campeirada folheira não gostava de conchavar-se com ele, porque o homem só dava para comer um churrasco de tourito magro, farinha grossa e erva-caúna e nem um naco de fumo... E tudo, debaixo de tanta somiticaria e choradeira, que parecia que era o seu próprio couro que ele estava lonqueando...

     Só para três viventes ele olhava nos olhos: era para o filho, menino cargoso como uma mosca, para um baio cabos-negros, que era o seu parelheiro de confiança, e para um escravo, pequeno ainda, muito bonitinho e preto como carvão e a quem todos chamavam somente o - Negrinho.

     A este não deram padrinhos nem nome; por isso o Negrinho se dizia afilhado da Virgem, Senhora Nossa, que é a madrinha de quem não a tem. 

    Todas as madrugadas o Negrinho galopeava o parelheiro baio; depois conduzia os avios do chimarrão e à tarde sofria os maus tratos do menino, que o judiava e se ria.

     Um dia, depois de muitas negaças, o estancieiro atou carreira com um seu vizinho. Este queria que a parada fosse para os pobres; o outro que não, que não! que a parada devia ser do dono do cavalo que ganhasse. E trataram: o tiro era trinta quadras, a parada, mil onças de ouro.

     No dia aprazado, na cancha da carreira havia gente como em festa de santo grande.

     Entre os dois parelheiros a gauchada não sabia se decidir, tão perfeito era e bem lançado cada um dos animais. Do baio era fama que, quando corria, corria tanto, que o vento assobiava-lhe nas crinas; tanto, que só se ouvia o barulho, mas não se lhe viam as patas baterem no chão... E do mouro era voz que quanto mais cancha, mais aguente, e que desde a largada ele a ser como um laço que se arrebenta...

     As parcerias abriram as guaiacas, e aí no mais já se apostavam aperos contra rebanhos e redomões contra lenços.

     - Pelo baio! Luz e doble! ...

     - Pelo mouro! Doble e luz! ...

     Os corredores fizeram as suas partidas à vontade e depois as obrigadas; e quando foi na última, fizeram ambos a sua senha e se convidaram. E amagando o corpo, de rebenque no ar, largaram, os parelheiros meneando cascos, que parecia uma tormenta...

 2

      - Empate! Empate! Gritavam os aficionados ao longo da cancha por onde passa a parelha veloz, compassada como uma colhera.

     - Valha-me a Virgem madrinha, Nossa Senhora! gemia o Negrinho. Se o sete-léguas perde, o meu senhor me mata! Hip! hip! hip!

     E baixava o rebenque, cobrindo a marca do baio.

     - Se o corta-vento ganhar é só para os pobres! Retrucava o outro corredor. Hip! hip!

     E cerrava as esporas no mouro. Mas os fletes corriam, compassados como numa colhera.

     Quando foi na última quadra, o mouro vinha arrematado e o baio vinha aos tirões... mas sempre juntos, sempre emparelhados.

     E as duas braças da raia, quase em cima do laço, o baio assentou de supetão, pôs-se em pé e fez uma cara-volta, de modo que deu ao mouro tempo mais que preciso para passar, ganhando de luz aberta! E o Negrinho, de em pelo, agarrou-se como um ginetaço.

     - Foi mau jogo! Gritava o estancieiro.

     - Mau jogo! Secundavam os outros da sua parceria.

     A gauchada estava dividida no julgamento da carreira; mais de um torena coçou o punho da adaga, mais de um desapresilhou a pistola, mais de um virou as esporas para o peito do pé... Mas o juiz, que era um velho do tempo da Guerra de Sepé Tiaraju, era um juiz macanudo, que já tinha visto muito mundo. Abanando a cabeça branca sentenciou, para todos ouvirem:

     - Foi na lei! A carreira é de parada morta; perdeu o cavalo baio, ganhou o cavalo mouro. Quem perdeu que pague. Eu perdi cem gateadas; quem as ganhou venha buscá-las. Foi na lei!

     Não havia o que alegar. despeitado e furioso, o estancieiro pagou a parada, à vista de todos, atirando as mil onças de ouro sobre o poncho do seu contrário, estendido no chão.

     E foi um alegrão por aqueles pagos, porque logo o ganhador mandou distribuir tambeiros e leiteiras, côvados de baeta e baguais e deu o resto, de mota, ao pobrerio. Depois as carreiras seguiram com os changueiritos que havia.

     O estancieiro retirou-se para a sua casa e veio pensando, pensando, calado, todo o caminho. A cara dele vinha lisa, mas o coração vinha corcoveando como touro de banhado laçado a meia espalda... O trompaço das mil onças tinha-lhe arrebentado a alma.

     E conforme apeou-se, da mesma vereda mandou amarrar o Negrinho pelos pulsos a um palanque e dar-lhe uma surra de relho.

     Na madrugada saiu com ele e quando chegou no alto da coxilha falou assim:

     - Trinta quadras tinha a cancha da carreira que tu perdeste: trinta dias ficarás aqui pastoreando a minha tropilha de trinta tordilhos negros... O baio fica de piquete na soga e tu ficarás de estaca!

     O Negrinho começou a chorar, enquanto os cavalos iam pastando.

     Veio o Sol, veio o vento, veio a chuva, veio a noite. O Negrinho varado de fome e já sem força nas mãos, enleou a soga num pulso e deitou-se encostado a um cupim.

     Vieram então as corujas e fizeram roda, voando, paradas no ar, e todas olhavam-no com olhos reluzentes, amarelos na escuridão. E uma piou e todas piaram, como rindo-se dele, paradas no ar, sem barulho nas asas.

     O Negrinho tremia, de medo... porém de repente pensou na sua madrinha Nossa Senhora e sossegou e dormiu.

     E dormiu. Era já tarde da noite, iam passando as estrelas; o Cruzeiro apareceu, subiu e passou; passaram as Três-Marias; a estrela-d'alva subiu... Então vieram os guaraxains ladrões e farejaram o Negrinho e cortaram a guasca da soga. O baio sentindo-se solto rufou a galope, e toda a tropilha com ele, escaramuçando no escuro e desguaritando-se nas canhadas.

     O tropel acordou o Negrinho; os guaraxains fugiram, dando berros de escárnio.

     Os galos estavam cantando, mas nem o céu nem as barras do dia se enxergava: era a cerração que tapava tudo.

     E assim o Negrinho perdeu o pastoreio. E chorou.

    O menino maleva foi lá e veio dizer ao pai que os cavalos não estavam. O estancieiro mandou outra vez amarrar o Negrinho pelos pulsos a um palanque e dar-lhe uma surra de relho.

     E quando era já noite fechada ordenou-lhe que fosse campear o perdido. Rengueando, chorando e gemendo, o Negrinho pensou na sua madrinha Nossa Senhora e foi ao oratório da casa, tomou o coto de vela acesso em frente da imagem e saiu para o campo. 

     Por coxilhas e canhadas, na beira dos lagoões, nos paradeiros e nas restingas, por onde o Negrinho ia passando, a vela benta ia pingando cera no chão e de cada pingo nascia uma nova luz, e já eram tantas que clareavam tudo. O gado ficou deitado, os touros não escarvaram a terra e as manadas xucras não dispararam... quando os galos estavam cantando, como na véspera, os cavalos relincharam todos juntos. O Negrinho montou no baio e tocou por diante a tropilha, até a coxilha que o senhor lhe marcara. 

     E assim o Negrinho achou o pastoreio. E se riu...

     Gemendo, gemendo, o Negrinho deitou-se encostado ao cupim e no mesmo instante apagaram-se as luzes todas;e sonhando com a Virgem, sua madrinha, o Negrinho dormiu. E não apareceram nem as corujas agoureiras nem os guaraxains ladrões; porém pior do que os bichos maus, ao clarear o dia veio o menino, filho do estancieiro e enxotou os cavalos, que se dispersaram, disparando campo afora, retouçando e desguaritando-se nas canhadas. 

     O tropel acordou o Negrinho e o menino maleva foi dizer ao seu pai que os cavalos não estavam lá...

     E assim o Negrinho perdeu o pastoreio. E chorou...

     O estancieiro mandou outra vez amarrar o Negrinho pelos pulsos a um palanque e dar-lhe uma surra de relho... dar-lhe até ele não mais chorar nem bulir, com as carnes recortadas, o sangue vivo escorrendo do corpo... O Negrinho chamou pela Virgem sua madrinha e Senhora Nossa, deu um suspiro triste, que chorou no ar como uma música, e pareceu que morreu...

     E como já era de noite e para não gastar a enxada em fazer uma cova, o estancieiro mandou atirar o corpo do Negrinho na panela de um formigueiro, que era para as formigas devorarem-lhe a carne e o sangue e os ossos... E assanhou bem as formigas; e quando elas raivosas, cobriram todo o corpo do Negrinho e começaram a trincá-lo, é que então ele se foi embora, sem olhar para trás.

     Nessa noite o estancieiro sonhou que ele era ele mesmo mil vezes e que tinha mil filhos e mil negrinhos, mil cavalos baios e mil onças de ouro... e que tudo isto cabia folgado dentro de um formigueiro pequeno...

     Caiu a serenada silenciosa e molhou os pastos, as asas dos pássaros e a casca das frutas.

     Passou a noite de Deus e veio a manhã e o Sol encoberto.

     E três dias houve cerração forte, e três noites o estancieiro teve o mesmo sonho.

     A peonada bateu o campo, porém, ninguém achou a tropilha e nem rastro.

     Então o senhor foi ao formigueiro, para ver o que restava do corpo do escravo.

     Qual não foi o seu grande espanto, quando chegado perto viu na boca do formigueiro o Negrinho de pé, com a pele lisa, perfeita, sacudindo de si as formigas que o cobriam ainda! ... O Negrinho, de pé, e ali ao lado, o cavalo baio e ali junto, a tropilha dos trinta tordilhos... e fazendo-lhe frente, de guarda ao mesquinho, o estancieiro viu a madrinha dos que não a têm, viu a Virgem, Nossa Senhora, tão serena, pousada na terra, mas mostrando que estava no céu... Quando tal viu, o senhor caiu de joelhos diante do escravo.

     E o Negrinho, sarado e risonho, pulando de em pelo e sem rédeas, no baio, chupou o beiço e tocou a tropilha a galope.

     E assim o Negrinho pela última vez achou o pastoreio.

     E não chorou, e nem se riu.

     Correu no vizindário a nova do fadário e da triste morte do Negrinho, devorado na panela do formigueiro.

     Porém logo, de perto e de longe, de todos os rumos do vento, começaram a vir notícias de um caso que parecia um milagre  novo...

     E era, que os posteiros e os andantes, os que dormiam sob as palhas dos ranchos e os que dormiam na cama das macegas, os chasques que cortavam por atalhos e os tropeiros que vinha pelas estradas, mascates e carreteiros, todos davam notícia - da mesma hora - de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, gineteando de em pelo, em um cavalo baio!

     Então, muitos acenderam velas e rezaram o Padre-nosso pela alma do judiado. Daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma coisa, o que fosse, pela noite velha o Negrinho campeava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar da sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o remiu e salvou e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.

     Todos os anos, durante três dias, o Negrinho desaparece: está metido em algum formigueiro grande, fazendo visita às formigas, suas amigas; a sua tropilha esparrama-se; e um aqui, outro lá, os seus cavalos retouçam nas manadas das estâncias. Mas ao nascer do Sol do terceiro dia, o baio relincha perto do seu ginete; o Negrinho monta-o e vai fazer a sua recolhida; é quando nas estâncias acontece a disparada das cavalhadas e a gente olha, olha, e não vê ninguém, nem na culatra.

     Desde então e ainda hoje, conduzindo o seu pastoreio, o Negrinho, sarado e risonho, cruza os campos, corta os macegais, bandeia as restingas, desponta os banhados, vara os arroios, sobe as coxilhas e desce às canhadas.

     O Negrinho anda sempre à procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz ele leva para o altar da Virgem Senhora Nossa, madrinha dos que não a têm.

     Quem perder suas prendas no campo, guarde esperança: junto de algum moirão ou sob os ramos das árvores, acenda uma vela para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo - Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi!

     Se ele não achar... ninguém mais.

Fonte imagem 1: https://www.xapuri.info

Lenda do Arroz

     Quando o Rio Grande do Sul nem existia no mapa, vinham de muito longe bandos de homens vestindo roupas de couro, empunhando espingardas,montados em mulas e fazendo muita confusão por onde passam.

     Eram os bandeirantes, que durante muito tempo estiveram por estas paragens, em busca de ouro, prata e gado e escravos.

     Ouro e prata, nunca acharam. O gado pastava livre pelas coxilhas. Era só vir, escolher e levar embora. Os escravos eram os índios que aqui viviam. Eram conduzidos em fila, amarrados pelas mãos, às centenas.

     Certa vez, houve um ataque a uma aldeia situada às margens do Rio Jacuí. Os arcos e flechas não foram suficientes contra os emboabas, e toda a tribo acabou perecendo.

     Sobrou só um curumim, chamado Tuti, que, assustado fugira pro mato.

(em construção)





     
















Fonte: Lendas Gaúchas , volume 1 de Zero Hora, 2000.


2 de set. de 2017

COPA DO MUNDO 2018 - RÚSSIA

A Copa do Mundo FIFA em 2018 será disputada na Rússia. Inicio nesta página as postagens sobre este tema. Aceito contribuições.


Construindo um Império: Rússia (dublado)




Rússia Selvagem: as florestas secretas
 (Documentário National Geographic)




Rússia Selvagem: Sibéria 
(Documentário National Geographic)



O Predador e a Presa: Tigre Siberiano 
(Documentário National Geographic)




AS SEDES


Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo


⇒ A Copa do Mundo da Rússia (2018) terá 11 sedes, com 12 estádios diferentes -  dois deles em Moscou.

⇒ Além da capital do país, a Fifa e Comitê Organizador Local (COL) optaram por escolher cidades importantes como São Petersburgo - a segunda maior - e Kazan, com importância histórica, além de Sochi, que abrigou a Olimpíada de Inverno de 2014. 

⇒ Todas as sedes estão na parte europeia da Rússia, como Iecaterimburgo sendo a cidade mais ao oriente de todo o Mundial, e Caliningrado, a mais próxima do restante da Europa - inclusive esta é a única sede separada no território russo, sem conexão direta: trata-se de um enclave situado entre a Lituânia e a Polônia. 

⇒ O principal palco do Mundial será o estádio Luzhniki, na capital russa, o maior de todos do torneio, com capacidade para 81 mil fãs. Nele será realizada a grande final, entre outros. 

⇒ O menor estádio da Copa fica em Caliningrado, com 35.212 lugares. 


OS ESTÁDIOS

Luzhniki (Moscou)

Fonte imagem: Luzhniki (Moscou)

⇒ Palco da cerimônia de abertura da Olimpíada de 1980, o estádio construído na década de 1950 está passando por uma grande reforma, que deve ser concluída apenas em 2018. Mantendo a fachada anterior, o Luzhniki passará a comportar 82.006 pessoas, sendo o maior e principal estádio do Mundial: abrigará a grande final, o jogo de abertura, uma semifinal, uma oitava de final e mais três jogos da fase de grupos.



Arena Zenit (São Petersburgo)




⇒ É o segundo estádio com maior capacidade do torneio, sendo uma das sedes mais importantes da Copa com seus 68.134 lugares.

⇒ Construído do zero e com um custo estimado de 43 bilhões de rublos (R$ 2,3 bilhões), a nova casa do Zenit demorou dez anos para ficar pronta e foi inaugurada em abril deste ano.

⇒ Principal palco da Copa das Confederações, o estádio abrigará no Mundial a disputa de terceira lugar e um das semifinais no Mundial, além de um jogo das oitavas e quatro da fase de grupos. 



Fisht Stadium (Sochi)  






⇒ Também sede da Copa das Confederações, o estádio conserva estrutura moderna, inaugurada em 2013, para a Olimpíada de Inverno do ano seguinte, quando abrigou as cerimônias de abertura e encerramento.

⇒ O estádio tem capacidade de 47.700 torcedores e abrigará uma quarta de final, uma oitava e quatro jogos da fase de grupos.



Kazan Arena (Kazan)







⇒ Casa do Rubin Kazan, o estádio também é legado de um evento esportivo recente na Rússia: a Universíade, a Olimpíada Universitária, realizada na cidade, em 2013. 

⇒ A estrutura, que conta com um enorme telão na fachada do estádio tem capacidade para 44.779 torcedores e será palco de uma quarta de final, uma oitava e quatro jogos da fase de grupos.



Samara Arena (Samara)


Fonte: Samara Arena



⇒ Outro estádio que saiu do zero para a Copa do Mundo, desde 2014, e vem sendo construído próximo a uma zona residencial. 

⇒ Seu design é um dos que mais chama a atenção entre os palcos da Copa por fazer alusão ao Espaço, em uma homenagem à tradição russa no setor.

⇒ A Arena terá capacidade para 44.807 fãs e depois abrigará os jogos do Krylya Sovetov. 

⇒ É uma sede importante da Copa, com quatro jogos da fase de grupos, um das oitavas de final e outro das quartas. 



Estádio do Spartak (Moscou)


Fonte: Google

⇒ O Estádio do Spartak tem poucos anos de uso, pois foi construído a partir de 2010 e inaugurado em 2014 para ser a nova casa do tradicional clube.

⇒ Com fachada parecida com o estádio do Bayern de Munique, na Alemanha, o local muda suas cores externas quando recebe partidas da seleção russa.

⇒ Na Copa, ele receberá quatro partidas da fase de grupos e uma das oitavas de final.



Rostov Arena (Rostov-on-don)


Fonte: Rostov Arena


⇒ O estádio vem sendo construído em uma região tradicionalmente turística da cidade de Rostov, próxima ao rio Don, que serve de inspiração para seu design. 

⇒ Tem capacidade para 45.145 torcedores e será a nova casa do Rostov depois do Mundial, e durante o torneio será palco para quatro jogos da fase de grupos e um das oitavas de final.



Nizhny Novgorod Stadium (Níjni Novgorod)




⇒ Planejado especificamente para o Mundial de 2018, o estádio terá capacidade para 44.899 mil torcedores e segue em obras, com previsão de inauguração no começo de 2018. 

⇒ Construído próximo à confluência dos rios Volga e Oka, será a casa do Olympiets Nizhny Novgorod após a Copa do Mundo.

⇒ Abrigará quatro partidas da fase de grupos, uma oitava de final e um duelo das quartas.



Volgograd Arena (Volgogrado)




⇒ Vem sendo construído do zero, ao lado do antigo estádio da cidade, que era um dos grandes palcos do futebol russo. 

⇒ Terá capacidade para 45.568 pessoas e será casa do FC Rotor depois da Copa do Mundo.

⇒ Durante o torneio, terá quatro jogos da fase de grupos.



Mordovia Arena (Saransk)




⇒ Em obras desde 2010, o estádio vai misturar estruturas fixas com outras temporárias.

⇒ A arena poderá abrigar até 44.442 torcedores durante a Copa do Mundo, mas depois será parcialmente desmontada, tendo capacidade reduzida para 25 mil fãs nos jogos do FC Mordovia.

⇒  Será o palco de quatro jogos da fase de grupos no Mundial.



Ekateringburg Arena (Iecaterimburgo)





⇒ Reformada especialmente para a Copa do Mundo. Inaugurado em 1953 e reestruturado em 2011, o estádio passa por obras, previstas para terminar no fim deste ano, mantendo sua fachada original.

⇒ Terá capacidade para 35.696 pessoas e abrigará quatro jogos da fase de grupos. É a casa do FC Ural.



Kaliningrad Stadium (Caliningrado)





⇒ Estádio construído especificamente para o Mundial,  se localiza em uma ilha no território que, geograficamente, fica isolado do restante da Rússia. 

⇒ A Fifa justifica a escolha pela cidade como sede para incentivar o desenvolvimento da região, que receberá prédios ao redor do estádio após a Copa.

⇒ Terá capacidade para 35.212 pessoas e servirá de casa para o FC Baltika.

⇒ Durante o Mundial, será palco de quatro jogos da fase de grupos.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo

Vamos conhecer um pouco mais sobre os países 

participantes da Copa do Mundo 2018

























































TABELA DO MUNDIAL 
 Fase de Grupos


Grupo A

14/06/18 - 12h - RÚSSIA 5x0 ARÁBIA SAUDITA (Moscou)
15/06/18 -   9h - EGITO  0x1 URUGUAI (Ekaterimburgo)
19/06/18 - 15h - RÚSSIA 3x1 EGITO (São Petersburgo)
20/06/18 - 12h - URUGUAI 1x0 ARÁBIA SAUDITA (Rostov-on-Don)
25/06/18 - 11h - URUGUAI  3x0   RÚSSIA (Samara)
25/06/18 - 11h - ARÁBIA SAUDITA  2x1 EGITO (Volgogrado)


Grupo B

15/06/18 - 12h - MARROCOS 0x1 IRÃ (São Petersburgo)
15/06/18 - 15h - PORTUGAL 3x3 ESPANHA (Sochi)
20/06/18 -   9h - PORTUGAL 1x0 MARROCOS (Moscou)
20/06/18 - 15h - IRÃ 0x1 ESPANHA (Kasan)
25/06/18 - 15h - ESPANHA 2x2 MARROCOS (Kaliningrado)
25/06/18 - 15h - IRÃ 1x1 PORTUGAL (Saransk)


Grupo C

16/06/18 -  7h - FRANÇA 2x1 AUSTRÁLIA (Kasan)
16/06/18 - 13h - PERU 0x1 DINAMARCA (Saransk)
21/06/18 -   9h - DINAMARCA 1x1 AUSTRÁLIA (Samara)
21/06/18 - 12h - FRANÇA 1x0 PERU (Ekaterimburgo)
26/06/18 - 11h - DINAMARCA 0x0 FRANÇA (Moscou)
26/06/18 - 11h - AUSTRÁLIA 0x2 PERU (Sochi)


Grupo D

16/06/18 - 10h - ARGENTINA 1x1 ISLÂNDIA (Moscou)
16/06/18 - 16h - CROÁCIA 2x0 NIGÉRIA (Kaliningrado)
21/06/18 - 15h - ARGENTINA 0x3 CROÁCIA (Nizhny Novgorod)
22/06/18 - 12h - NIGÉRIA 2x0 ISLÂNDIA (Volvogrado)
26/06/18 - 15h - ISLÂNDIA 1x2 CROÁCIA (Rostov-on-Don)


Grupo E

17/06/18 -  9h - COSTA RICA 0x1 SÉRVIA (Samara)
17/06/18 - 15h - BRASIL 1x1 SUÍÇA (Rostov-on-Don)
22/06/18 -   9h - BRASIL 2x0 COSTA RICA (São Petersburgo)
22/06/18 - 15h - SÉRVIA 1x2 SUÍÇA (Kaliningrado)
27/06/18 - 15h - SÉRVIA 0x2 BRASIL (Moscou)
27/06/18 - 15h - SUÍÇA 2x2 COSTA RICA (Nizhny Novgorod)


Grupo F

17/06/18 - 12h - ALEMANHA 0x1 MÉXICO (Moscou)
18/06/18 -   9h - SUÉCIA 1x0 COREIA DO SUL (Nizhny Novgorod)
23/06/18 - 12h - COREIA DO SUL 1x2 MÉXICO (Rostov-on-Don)
23/06/18 - 15h - ALEMANHA 2x1 SUÉCIA (Sochi)
27/06/18 - 11h - MÉXICO 0x3 SUÉCIA (Ekaterimburgo)
27/06/18 - 11h - COREIA DO SUL 2x0 ALEMANHA (Kazan)


Grupo G

18/06/18 - 12h - BÉLGICA 3x0 Panamá (Sochi)
18/06/18 - 15h - TUNÍSIA 1x2 INGLATERRA (Volvogrado)
23/06/18 -   9h - BÉLGICA 5x2 TUNÍSIA (Moscou)
24/06/18 -   9h - INGLATERRA 6x1 PANAMÁ (Nizhny Novgorod)
28/06/18 - 15h - INGLATERRA 0x1 BÉLGICA (Kaliningrado)
28/06/18 - 15h - PANAMÁ 1x2 TUNÍSIA (Saransk)


Grupo H

19/06/18 -   9h - COLÔMBIA 1x2 JAPÃO (Saransk)
19/06/18 - 12h - POLÔNIA 1x2 SENEGAL (Moscou)
24/06/18 - 12h - JAPÃO 2x2 SENEGAL (Ekaterimburgo)
24/06/18 - 15h - POLÔNIA 0x3 COLÔMBIA (Kazan)
28/06/18 - 11h - SENEGAL 0x1 COLÔMBIA (Samara)
28/06/18 - 11h - JAPÃO 0x1 POLÔNIA (Volgogrado)



Fase Final - Oitavas

30/06/18 - 15h - Sochi
                  URUGUAI(1°A)  2x1  PORTUGAL(2°B)

30/06/18 - 11h - Kazan
                  FRANÇA(1°C)  4 x3  ARGENTINA(2°D)

01/07/18 - 11h - Moscou
                    ESPANHA(1°B)   1x1  RÚSSIA(2°A)
                         Pênaltis: 3x4             

01/07/18 - 15h - Nizhny Novgorod
                    CROÁCIA(1°D)    1x 1  DINAMARCA(2°C) 
                       Pênaltis: 3x2

02/07/18 - 11h - Samara
                    BRASIL(1°E)   2x0   MÉXICO(2°F)

02/07/18 - 15h - Rostov-on-Don
                    BÉLGICA(1°G)   3x 2  JAPÃO(2°H)

03/07/18 - 11h - São Petersburgo
                    SUÉCIA(1°F)   1x0   SUÍÇA(2°E)

03/07/18 - 15h - Moscou
                    COLÔMBIA(1°H)  1x1  INGLATERRA(2°G)
                          Pênaltis: 3x4  

06/07/18 - 11h -   








* Em construção....