2 de out. de 2013

UM LAGO CHAMADO GUAÍBA (Carlos Alfredo Azevedo Oliveira*)


A impropriedade das designações de acidentes geográficos não é muito rara na cartografia destinada ao grande público. Tais impropriedades são devidas, geralmente, ao grande respeito pela tradição e pela linguagem habitual do povo. O rigorismo científico talvez distanciasse este da consulta ou da compreensão dos mapas. Assim, vemos nos grandes atlas universais notórios lagos ainda designados por mares, como o Mar Morto, o Mar Cáspio, o Mar de Aral e o Mar da Galileia, apenas este entre parêntesis, corretamente designado por Lago Tiberíades ou de Genesaré.

Outras vezes, como acontece em nosso território, denominações postas apressadamente em roteiros e cartas pelos primeiros exploradores, que não verificaram com a devida exatidão o acidente geográfico, são mantidas pela tradição ou pelo hábito. É o caso da Baía de Guanabara que, inicialmente, foi tomada como desembocadura de um rio, o Rio de Janeiro. Desta maneira, tanto a cidade como o Estado, deveu o seu nome a um rio que não existe.

1 de out. de 2013

TENSÃO NA ÁFRICA (Zero Hora, 28/09/2013)

Sudão fecha jornais e TV

Em meio à crise que já deixou pelo menos 50 mortos, 
entidades pedem proteção a prisioneiros

Manifestações que haviam começado como repúdio ao corte de subsídios no Sudão transformaram-se, durante a semana, na exigência da deposição do presidente Omar al-Bashir, à medida que as forças de segurança reprimem ativistas violentamente.

Ontem, grupos de defesa dos direitos humanos acusaram o regime de atirar com intenção de matar manifestantes.

Pelo menos 50 foram mortos em dois dias, de acordo com a agência de notícias AFP, que afirma serem os protestos mais graves desde aqueles vistos em 1989.

A rede de televisão saudita Al Arabiya, que vem registrando a crise no Sudão, teve ontem seu escritório fechado na capital do país, Cartum, após seu correspondente no país ser convocado para prestar esclarecimentos.

3 de jul. de 2013

ESCALA DE BEAUFORT DE INTENSIDADE DOS VENTOS


INTENSIDADE DOS VENTOS – ESCALA DE BEAUFORT
Força
Descrição
(km/h)
O que ocorre
0
Calmo
menos de 1
A fumaça das chaminés sobe verticalmente.
1
Muito fraco
de 1 a 5
O vento desvia a fumaça
2
Fraco
de 6 a 11
As folhas se movem; o vento pode ser sentido na face.
3
Suave
de 12 a 19
Capaz de estender uma pequena bandeira; árvores e pequenos galhos em constante movimento.
4
Brisa leve
de 20 a 28
Levanta poeira e faz voar papeis.
5
Brisa forte
de 29 a 38
Árvores balançam; pequenos galhos se movem.
6
Rajada
de 39 a 49
Dificuldade para abrir o guarda-chuva; grandes galhos se movem.
7
Vendaval
de 50  a 61
Dificuldade para andar contra o vento; árvores se movem com mais intensidade.
8
Vendaval forte
de 62 a 74
Os galhos das árvores são quebrados; é muito difícil andar contra o vento.
9
Temporal
de 75 a 88
Telhas são arrancadas; no mar as ondas formam muita espuma.
10
Tempestade
de 89 a 102
Árvores inteiras saem do lugar; danos estruturais sérios (casas, prédios) podem ocorrer.
11
Tempestade violenta
de 103 a 120
Capaz de virar carros; há danos espalhados por todo o local da tempestade.
12
Furacão
a partir de 120
Destruição total; a visibilidade é drasticamente afetada.

A intensidade dos ventos é medida desde 1874 por uma escala semelhante à usada para terremotos. É chamada de escala Beaufort em homenagem a seu criador, o almirante inglês Francis Beaufort, e varia de zero a doze pontos.