27 de ago. de 2015

METEORO? COMETA? ESTRELA CADENTE?

     No dia 30 de julho de 2015 um meteoro cruzou o céu e intrigou brasileiros do Sul, argentinos e uruguaios.
        Você sabe diferenciar asteroides, cometas, meteoros e meteoritos?
     Confira então a reportagem do encarte "Planeta Ciência" do jornal Zero Hora do dia 21 de agosto de 2015 (editado).  

Bólidos - quando os meteoros são um pouco maiores do que a maioria e formam um grande rastro de luz. Esse provavelmente é o tipo de meteoro que cruzou o céu e foi visto no final do mês de julho.
Imagem: ciencia.diariodeavisos.com 

Meteoroides - são pedaços pequenos de asteroides. E toneladas entram na atmosfera da Terra diariamente, quando passam a ser chamados de meteoros (aqueles que vemos e costumamos chamar de estrelas cadentes). A maioria equivale a grãos de areia. Ganham maior visibilidade quando têm pelo menos três metros de diâmetro.
Imagem: http://www.dercio.com.br 

Meteoritos - são os meteoros sortudos e maiorzinhos que sobrevivem à jornada de entrada na atmosfera terrestre e chegam à superfície do planeta. Cientistas estimam que todos os dias caem entre mil e 10 mil toneladas de meteoritos na Terra. Mas são extremamente pequenos e a maioria cai nos oceanos. 
Imagem: saemuseunacional.wordpress.com

Cometas - são corpos formados por um núcleo de gelo, materiais orgânicos, pedras e cercado de poeira e gás. São uma espécie de "sobra" da formação de grandes planetas gasosos, como Júpiter e Saturno. Ao se aproximar do Sol, o gelo subterrâneo se transforma em vapor, provocando tempestades de gás e poeira e projetando partículas, que formam a famosa cauda.
Imagem: cometa Halley - oglobo.globo.com 

Asteroides - são enormes pedras espaciais, também "sobras", mas de planetas rochosos, como Marte e Terra. A maioria tem aproximadamente um quilômetro de diâmetro, mas podem chegar a até centenas de quilômetros. 
Há um cinturão de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter que abriga centenas desses pedregulhos espaciais. Mas a gravidade nesse caso não permitiu que se aglutinassem e formassem um planeta, como aconteceu com a Terra. Por isso, eles seguem vagando...    

Imagem: spacetoday.com.br 




Fonte: Jornal  Zero Hora - Planeta Ciência - edição de Bruno Felin (21/08/2015). As imagens não são as originais da reportagem.

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